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Após duas semanas em greve, os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) decidiram, na tarde de ontem, suspender a paralisação. A suspensão veio depois de a Reitoria da universidade ter apresentado propostas para boa parte das exigências dos docentes. Com o fim da greve dos professores e dos estudantes – decisão tomada durante uma assembleia na última quarta-feira – as aulas devem ser retomadas em todos os cursos ainda hoje.

"As atividades serão retomadas gradualmente e cada curso e departamento deverá fazer seu esquema próprio de reposição, para que a formação dos alunos não seja prejudicada", afirmou o reitor, Zaki Akel Sobrinho. Com o retorno, mantém-se o calendário determinado na semana passada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade (Cepe), que marca o início do semestre letivo no dia 29 de agosto e o fim no dia 23 de dezembro. As provas finais deverão ser realizadas no mês de janeiro.

Acordo

O fim da greve dos professores ocorreu depois de a Reitoria acatar as reivindicações da categoria. A principal delas, que dizia respeito à diminuição da carga horária semanal de aulas da categoria, será estudada em um grupo de trabalho e encaminhada para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UFPR em até 60 dias. O secretário-geral da Associação dos Professores da UFPR (APUFPR), Rogério Gomes, no entanto, diz que a greve pode ser retomada se as reivindicações não forem atendidas.

Servidores

A normalização das atividades da instituição depende agora do fim da greve dos servidores técnicos, o que pode ocorrer ainda hoje. Segundo o reitor, as negociações – que estavam paradas desde a semana passada – foram retomadas e às 10 horas desta sexta-feira as comissões da instituição e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest) devem se reunir. A retomada depende da pauta nacional, conduzida pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra-Sindical) junto ao governo federal.

A reportagem tentou contato com o Sinditest, mas não obteve retorno.

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