Um projeto de lei que legaliza a segunda jornada dos policiais civis e militares do Paraná vai tramitar pela Assembléia Legislativa no segundo semestre deste ano. Este é um dos quatro projetos polêmicos ligados às mudanças na organização das polícias que serão discutidos na Casa no retorno das atividades dos parlamentares.
Em entrevista na Gazeta do Povo desta terça-feira, o autor da proposta do projeto de lei n.º 292/05, deputado estadual Geraldo Cartário (PP), diz acreditar que é preciso reconhecer a existência do chamado "bico" e regulamentar a situação. "Nós sabemos que, apesar de o Paraná ser um dos estados que melhor paga, os policiais se vêem obrigados a procurar mais uma fonte de renda".
Na reportagem de Katia Brembatti, o deputado cita os Estados Unidos como exemplo da atuação regulamentada de policiais em segunda jornada. Segundo Cartário, ainda não há como remunerar a exclusividade dos policiais, para que não precise buscar outras fontes de renda. O salário pago, em média, é de R$ 1 mil.
O diretor jurídico do Sindicato das Classes Policiais (Sinclapol), Jorge Luiz Garret, discorda do projeto de lei. Para Garret, seria o mesmo que "permitir isso é dar ao estado o aval para remunerar mal os policiais".
Leia a reportagem completa sobre o projeto de lei na edição desta terça-feira da Gazeta do Povo.
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