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| Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná

O pronto-socorro do Hospital Evangélico de Curitiba está fechado desde a manhã desta quinta-feira (22) por falta de materiais para o atendimento dos pacientes. Cirurgias eletivas também deixaram de ser feitas e serão remarcadas, mas o ambulatório está funcionando.

Segundo a assessoria do hospital, houve um problema com os repasses feitos pela prefeitura de Curitiba. Alguns setores do hospital deixaram de funcionar pela falta de materiais, mas procedimentos urgentes – que poderiam colocar em risco a vida dos pacientes – não deixaram de ser realizados, conforme a assessoria. No pronto-socorro do Evangélico diariamente são atendidas aproximadamente 150 pessoas.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que os repasses para o Hospital Evangélico estão em dia e que, diante deste episódio de interrupção temporária do atendimento em um dos serviços da instituição, tem concentrado esforços para que o atendimento pleno à população seja restabelecido o mais breve possível.

Ainda conforme a nota, para a normalização da situação do hospital com os fornecedores, a prefeitura de Curitiba viabilizará o repasse à instituição de valores referentes a um aditivo contratual firmado recentemente e relacionado a procedimentos de média e alta complexidade. Segundo a administração municipal, no começo da tarde desta quinta-feira (22), parte do atendimento já começou a ser normalizado.

A diarista Beatriz Zanella da Silva está com os movimentos comprometidos devido a uma massa óssea no quadril, que atingiu a medula. Ela contou que na quinta-feira da semana passada faria uma cirurgia para a retirada dessa massa, mas, como havia um caso mais urgente, o procedimento foi remarcado para esta sexta-feira (23).

Na tarde desta quinta, Beatriz saiu de Fazenda Rio Grande para o internamento no hospital. “Disseram que as cirurgias de ontem, hoje e amanhã vão ser remarcadas”. Segundo ela, a funcionária orientou que a paciente passasse pelo ambulatório, onde receberia um código – que possibilitaria ou não a internação ainda hoje. “O pior é que quanto mais eu demoro para fazer, mais compromete meus movimentos”, disse a diarista, que já teve uma das pernas afetada.

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