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Moradores do bairro Boqueirão fecharam a rua das Carmelitas para protestar contra os alagamentos nas ruas da região, causados pela chuva forte que caiu nesta tarde. A manifestação aconteceu na esquina com a rua Evaristo da Veiga, onde pneus e colchões estão sendo queimados. A realização do protesto complicou o trânsito no local.

Os moradores realizam o protesto desde as 17h30 e deixaram a rua por volta das 20h30. Eles impediram a passagem de carros pela rua das Carmelitas com pneus e colchões queimados. O acesso à rua Evaristo da Veiga também está bloqueado com pregos no asfalto. Os motoristas são obrigados a fazer a volta na mesma rua e procurar outros acessos, que podem ser feitos pelas rua Cleto da Silva ou Irmã Maria Lúcia Rolan.

A chuva forte começou por volta de 16h30 e em menos de 30 minutos cerca de 40 casas ficaram alagadas. A água chegou a altura do joelho, segundo moradores. Esta foi a segunda vez em menos de uma semana que a região passa pelo mesmo problema. O último alagamento ocorreu na noite de sábado.

De acordo com os moradores, a situação acontece por causa de quatro grandes placas de concreto presentes no córrego que desemboca no canal Belém, entre as ruas Carlos de Laet e das Carmelitas. A presença do material impede o escoamento da água, que sobe à altura da rua e atinge as casas. Os blocos teriam se deslocado para o meio do córrego durante uma chuva forte, depois que a prefeitura realizou obras no local no final do ano passado.

A cozinheira Deniscléia Batista Oliveira Rabelo, conta que sua casa não sofria com o problema desde as obras da prefeitura. No local moram sete crianças. "Já pedi para que viessem arrumar isso, mas não veio ninguém", reclama. O farmacêutico Waldemiro Calaj diz que já abriu dois protocolos para solicitar melhorias no córrego e também não foi atendido.

Com os alagamentos, os comerciantes do local precisa interromper o atendimento aos clientes para limpar os estabelecimentos. "Quando a gente olha para o céu e vê que está tudo preto na direção do centro, pode esperar que vem chuva e que vai alagar tudo", diz o comerciante Pedro Carvalho. De acordo com ele, foi o que aconteceu nesta tarde e no último sábado, quando sua loja de frutas e verduras ficou cheia de água.

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