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Porto Alegre – O coordenador do programa de governo do PT e assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, afirmou ontem, em Porto Alegre (RS), que o partido vai esperar até o último momento para definir o candidato a vice do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na chapa para a reeleição.

Garcia disse acreditar em aliança programática com os peemedebistas. Há, segundo ele, prazo para o PT definir o vice de Lula com calma. "O tempo de escolha do vice é até o limite’’, afirmou ele, referindo-se à data da convenção do partido, marcada para 24 de junho.

A idéia é que o PT espere pelo PMDB para uma definição. A expectativa é de que também no dia 24 Lula oficialize sua própria candidatura à reeleição.

Coordenador do programa de governo à reeleição do presidente Lula, Garcia defendeu como prioridade em eventual segundo mandato atacar os problemas sociais e tentar garantir que a população tenha mais acesso às decisões políticas do governo.

"O PT não foi eleito há quatro anos para elevar o superávit primário, mas para melhorar as condições sociais dos brasileiros’’, disse ele. Começam, porém, a aparecer discordâncias, dentro do PT, a respeito da importância a ser dada para o PMDB.

O líder da bancada petista na Câmara dos Deputados, Henrique Fontana (PT-RS), defendeu também ontem a tese de que peemedebistas como o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia não devem ser vistos como aliados preferenciais para apoiar a reeleição de Lula. Mesmo assim, admitiu a necessidade de procurar Quércia como forma estratégica, já que há "necessidade de alianças’’.

Tanto Garcia quanto Fontana estiveram em Porto Alegre para participar da conferência "União Européia e América do Sul: processos de integração’’.

No mesmo evento, o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), afirmou estar tentando ampliar as possibilidades de coligações. Além da meta de atrair o PMDB, Tarso teve uma conversa telefônica no fim de semana passada com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, sobre a eventualidade de uma coligação no segundo turno ou ainda no primeiro caso o senador Cristóvão Buarque (PDT-DF) desista da candidatura.

Mesmo dizendo respeitar a opção do PDT pela candidatura própria, Tarso disse que investirá nesse começo de aproximação caso Buarque desista.

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