A Delegacia de Homicídios (DH) instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da morte de um jovem de 22 anos, que caiu de um prédio, no Centro de Curitiba. Ao longo dos últimos dias, surgiram evidências que levaram a polícia a suspeitar de que o caso se trate de um homicídio.
O caso ocorreu na madrugada 15 de janeiro, quando Johnatan de Almeida caiu do terceiro andar de um prédio na Rua Desembargador Westphalen, na região central da capital. O rapaz chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Evangélico, mas não resistiu às lesões e morreu.
A polícia ouviu vizinhos do imóvel de onde Almeida caiu, que relataram ter ouvido gritos na noite do fato. O morador do apartamento foi ouvido pela DH nesta quinta-feira (10). Em depoimento, o rapaz disse que conheceu Almeida naquela noite, quando passava pela Praça Osório, após ter frequentado uma sauna na Rua João Negrão.
Os dois teriam comprado cervejas em uma loja de conveniências e subido para o apartamento. Segundo o delegado Rubens Recalcati, o rapaz disse que Almeida passou a ameaçá-lo com uma garrafa de champanhe e que tentou roubar um notebook. "O rapaz disse que foi atingido por uma garrafada e que Almeida foi até a sacada, onde se desequilibrou e caiu", contou Recalcati.
O delegado disse que, por enquanto, a polícia trata a morte de Almeida como um "caso a apurar", mas não descarta que a vítima pode ter sido empurrada, o que configuraria homicídio. "Vamos continuar as investigações, ouvindo mais pessoas e fazendo novas diligências", acrescentou Recalcati. A polícia aguarda o laudo de lesões para acrescentar o documento ao inquérito policial. De acordo com a polícia, o Instituto de Criminalística (IC) foi acionado no dia do crime, mas não fez a perícia do apartamento.
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