Em 31 de março, o jornal Folha de São Paulo mostrou que o químico Claudio Airoldi, 68 anos, professor da Universidade de Campinas (Unicamp) desde 1968, foi acusado de fraudar 11 artigos científicos, com base em uma investigação internacional. A publicação dos trabalhos aconteceu entre 2008 e 2010 em colaboração com o aluno de pós-graduação Denis Guerra. A fraude teria ocorrido na reprodução de imagens de ressonância magnética, usada para estudar características de novas moléculas, que poderiam até absorver metais tóxicos da água. De acordo com a Elsevier, multinacional conhecida pela publicação de periódicos acadêmicos (onde as pesquisas foram publicadas), foram detectados sinais conclusivos de manipulação de resultados. O processo envolveu três revisores independentes e todos indicaram a manipulação. A empresa abriu espaço para a defesa dos dois pesquisadores, mas argumentou que o material enviado não prova nada. A Unicamp instaurou sindicância interna para apurar o caso, com prazo de conclusão até o fim de abril, alegando que vai tomar as medidas institucionais adequadas. Com o indicativo de fraude, os estudos de Airoldi e Guerra perderam a validade para a comunidade científica.
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