• Carregando...
Radar em Curitiba: possibilidade de "apagar" multas. | Marcelo Elias/Arquivo Gazeta do Povo
Radar em Curitiba: possibilidade de "apagar" multas.| Foto: Marcelo Elias/Arquivo Gazeta do Povo

Confira onde estão localizados os radares que passam a registrar conversão e retorno proibidos

Conversão proibida nos cruzamentos

- Rua Antonio Polito com Avenida Marechal Floriano Peixoto

- Avenida Comendador Franco (sentido Bairro/Centro) com Rua Henrique Mehl

- Avenida João Gualberto com Rua Luiz Leão

- Linha Verde (sentido SP) com Avenida Marechal Floriano Peixoto

- Linha Verde (sentido RS) com Rua Escritora Lourdes Strozzi

- Linha Verde (nos dois sentidos) com Rua Anne Frank

- Rua Luiz Leão com Rua Conselheiro Araújo

- Avenida Mariano Torres com Avenida Sete de Setembro

- Avenida Mascarenhas de Moraes (sentido Santa Cândida) com Rua Livio Petterle

- Avenida Paraná com Avenida Estados Unidos

Retorno proibido no cruzamento

- Avenida Lothário Meissner (sentido Centro) com Rua Jorge Meyer Filho

Conversão e retorno proibidos nos cruzamentos

- Avenida Comendador Franco com Rua Henrique Mehl

- Avenida João Gualberto com Rua da Glória

- Avenida Presidente Kennedy com Rua Santa Catarina

- Avenida Nossa Senhora da Luz com ruas Augusto Stresser e Fagundes Varela

A partir da zero hora deste sábado (23), 15 radares, que já estão instalados, passam a registrar infrações de conversão e retorno proibido em Curitiba. Os aparelhos estão instalados na Linha Verde, Água Verde, Alto da Glória, Atuba, Bacacheri, Boqueirão, Centro, Jardim Botânico, Jardim Social e Uberaba. Eles já registram excesso de velocidade, avanço de sinal ou parada na faixa.

Segundo Rosângela Battistella, responsável pela Diretoria de Trânsito da Urbanização de Curitiba S.A (Urbs), o cumprimento dessas funções já estava previsto no edital de instalação. O órgão optou por implantar as funções separadamente para testar os equipamentos e ver se as imagens estão claras para realizar a autuação dos motoristas infratores. "Esses pontos foram escolhidos porque há desrespeito a sinalização e representam mais perigo para os motoristas. A princípio, apenas esses radares vão ter essas funções. Se notarmos que há necessidade de instalar as funções em outros locais, vamos acrescentar as funções", explica Rosângela.

A Urbs aponta que nos cruzamentos da Linha Verde com a Avenida Wenceslau Braz e com a Rua Escritora Lourdes Strozzi, no bairro Fanny, o radar instalado mostra que mais de mil motoristas fazem a conversão proibida à esquerda, para entrar na Linha Verde, no sentido São Paulo. A imprudência dos motoristas acaba por gerar congestionamento e aumenta o risco de colisões, principalmente para quem segue na ligação da Avenida Wenceslau Braz com a Rua Tenente Francisco Ferreira de Souza. Em setembro, foram registradas 35 mil conversões proibidas nesse ponto.

Para Rosângela, a fiscalização das vias torna o trânsito mais humano. "A função dos aparelhos é garantir a segurança no trênsito e o motorista só se educa sendo fiscalizado. Quem é autuado, passa a cuidar mais", constata. Ela argumenta ainda que, assim que os radares foram instalados em agosto e setembro, o número de infrações cresceu. Em outubro, o número voltou a diminuir, sinal de que os motoristas estão respeitando as regras de trânsito.

Implantação

Até o final do processo de implantação, a cidade deverá ter 140 radares. Até o mês de outubro, já foram instalados 117 equipamentos. A previsão inicial era de que todos estariam em operação até o final de junho. De acordo com Rosângela, a expectativa é de que os 23 aparelhos que ainda não estão em funcionamento sejam instalados até o fim deste ano. "Nós dependemos do Inmetro, que faz a aferição dos aparelhos e tem horários de trabalho que restringem nossa ação", justifica. Todos os radares em funcionamento estão aferidos pelo Ipem/Inmetro e foram sinalizados.

Contratos

A substituição dos 110 aparelhos instalados em 1999 está prevista no contrato entre a prefeitura e a Consilux, empresa que administra os radares há 12 anos e que venceu a licitação para seguir operando o sistema. A Urbs informou que todos os radares velhos já foram retirados da cidade. Entre dezembro e fevereiro, os radares ficaram desligados, depois de uma determinação judicial. O desligamento atendeu ao pedido do Ministério Público, que contestava um aditivo contratual firmado entre a Urbs e a Consilux. Em janeiro deste ano, a Consilux foi declarada a vencedora da nova licitação. De acordo com a prefeitura, a manutenção da empresa no gerenciamento dos radares deve gerar uma economia de R$ 9 milhões nos dois anos de contrato. Pela proposta, a Urbs pagará R$ 725 mil por mês à Consilux – valor que seria 34% a menos do que o previsto no edital.

Confira no mapa a localização aproximada dos radares em Curitiba.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]