O racionamento em Curitiba não é motivo para faltar água no atendimento de clientes em bares e restaurantes. Conforme prevê a lei municipal, estabelecimentos que atuam sem água ferem regras de higiene da Vigilância Sanitária. A multa pode variar de R$ 500 a R$ 4 mil de acordo com a gravidade do caso e os antecedentes do estabelecimento. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 156.
A coordenadora da Vigilância Municipal da prefeitura de Curitiba, Rosana Zappe, diz que os 60 fiscais que atuam nesta área não identificaram nenhuma irregularidade desde o início do rodízio de abastecimento, há 25 dias. A fiscalização diária tem sido feita conforme os bairros do dia do rodízio. "A maioria dos estabelecimentos tem cisternas grandes que os abastecem. Os que não têm optam por adquirir água de caminhões-pipa", indica Rosana.
É o que tem feito o proprietário do restaurante de comida japonesa Yokohama, Luiz Cesar Garagnani. O Yokohama fica no bairro Rebouças, área atingida pelo rodízio das 14 horas de sexta-feira às 16 horas de sábado. Há três sábados, o restaurante tem prejuízo com a aquisição de água para abastecer a cisterna de 2 mil litros. "Não posso ficar sem água, mas também não posso repassar o custo do caminhão-pipa ao cliente", argumenta Garagnani.
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