O delegado Rubens Recalcatti e outros seis investigadores da Polícia Civil que irão responder pelo assassinato de Ricardo Geffer, em abril do ano passado, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), se entregaram na manhã desta quinta-feira (4) junto à Corregedoria da Polícia Civil na sede do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), no bairro Vila Hauer, em Curitiba. As informações foram confirmadas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp). No entanto, todos foram soltos no início da tarde, beneficiados por uma decisão judicial.

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Recalcatti, a equipe dele composta por sete investigadores, e outro acusado, Mauro Sidnei do Rosário, tiveram suas prisões decretadas pela Justiça nesta terça-feira (2). A autorização atendeu a um pedido feito pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), que alegou como um dos motivos a necessidade de dar mais segurança às testemunhas do crime. Segundo o MP-PR, ao menos um depoente teria sido acuado pelos réus durante o processo de investigação.

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Esta é a segunda vez que o delegado Rubens Recalcatti é preso em decorrência das investigações sobre a morte de Ricardo Geffer, ocorrida em Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba (RMC). Em outubro do ano passado, ele ficou detido na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Curitiba, por quase uma semana. Depois de ser solto, ele confirmou que, mesmo sendo delegado na capital, fez investigações na RMC.

Segundo a Sesp, o delegado vai ficar detido no Cope, enquanto os investigadores que foram presos até agora seguirão para a Delegacia de Furtos e Roubos (DFR).

O crime

Os réus são acusados de terem executado um homem algemado. A vítima, Ricardo Geffer, era um dos suspeitos pela morte de João Dirceu Nazzari, ex-prefeito de Rio Branco do Sul e primo do delegado, morto durante uma partida de futebol em abril de 2015. Uma perícia realizada apontou que equipe do delegado Recalcatti alvejou a vítima deitada.