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Dois homens jogaram um coquetel molotov contra uma base da Polícia Militar, na noite de domingo, em São José, na Grande Florianópolis (SC). Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, esse foi o oitavo ataque a prédios públicos de segurança em Santa Catarina em pouco mais de um mês.

Testemunhas disseram à polícia que os suspeitos estavam em uma motocicleta e jogaram o artefato por volta das 19h30 de domingo. O coquetel não chegou a explodir. Os dois homens fugiram logo após o ataque, registrado pelas câmeras de segurança dos prédios vizinhos.

Três policiais estavam de plantão no momento do incidente, segundo a Polícia Militar. Ainda não há informação de quem possa ter cometido o atentado. A suspeita é de que ele esteja relacionado a integrantes da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e que a ordem tenha partido de dentro de penitenciárias do estado.

Bomba caseira

A onda de ataques a prédios de segurança em Santa Catarina começou na madrugada do dia 1º de abril, quando uma bomba caseira explodiu em um posto da Polícia Militar na Praia de Coqueiros, em Florianópolis. Não houve feridos.

Outros três ataques foram registrados em duas bases operacionais da polícia próximos à região da Praia dos Ingleses e na 4ª Delegacia de Polícia Civil em Coqueiros, também na capital. Em todos os casos, homens atiraram contra o local.

O quinto ataque foi registrado na Central de Triagem de Florianópolis, no dia 20 de abril. Um artefato semelhante a uma bomba foi deixado próximo ao prédio da central, mas não explodiu. No sexto ataque, em Itajaí, uma delegacia foi alvejada com mais de 30 tiros. Já o penúltimo ataque ocorreu em uma delegacia de São José, também por ameaça de bomba, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Na sexta-feira, a Polícia Civil prendeu seis pessoas suspeitas de integrar as ações.

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