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Americanos não caminham para universalização

O sistema americano de saúde pública não é e nem deve ser, num futuro próximo, universal, isto é, acessível a toda a população. A reforma americana proposta pelo presidente Barack Obama contempla apenas a inclusão de cerca de 50 milhões de norte-americanos no sistema de saúde pública, expandido o benefício para todas as famílias que ganhem até US$ 33 mil por ano.

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No ano passado passei por sérios problemas de saúde. Tinha dores de cabeça terríveis que não passavam nem com medicamentos. Fui a postos de saúde diversas vezes e um dia um médico chegou a me receitar um simples remédio, sem nem me examinar. Precisei me consultar com um neurologista e esperei cerca de um ano. O mesmo ocorreu com um ortopedista. Descobri depois de muito sofrimento que tenho artrose na coluna cervical, mas aí já tinha abandonado meu emprego de costureira. Depois de conseguir as consultas, ainda tinha o desafio de ir a diversos locais para fazer os exames.

Também tive problemas com a saúde da minha mãe. Precisamos de atendimento diversas vezes e sempre tinha muitas filas. Ela teve um AVC e precisa de muitos cuidados médicos. Não temos como levá-la a todos os exames e consultas. Para fazer a locomoção é preciso agendar uma ambulância no posto de saúde com uma semana de antecedência. Mas e se for algo urgente? Aí só resta rezar.

Minha avaliação sobre o SUS é que ainda precisa melhorar muito. Quem não tem plano de saúde sofre. Às vezes faltam até medicamentos. Nossos governantes precisam olhar mais para a saúde da população.

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