O processo de supressão da cobertura florestal do Vale do Iguaçu tem uma relação direta com a seca que está sendo observada no rio. Na terça-feira, de acordo com dados da Superintendência Estadual de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), foi registrado o recorde de vazão mínima do rio no trecho de União da Vitória, onde são feitas medições desde 1930: 43,9 metros cúbicos por segundo. Antes disso, a vazão mínima havia sido de 52,2 m3/s, nos anos de 1944, 51 e 63. A média histórica do rio naquele ponto é de 466,2 m3/s.
O pesquisador Gustavo Curcio explica que a vegetação nativa nas encostas e nas planícies (veja infográfico) ajuda a reter a água no solo. É por meio dessa infiltração que o rio vai ser abastecido de forma perene, mesmo em épocas de seca, através dos lençóis de águas subterrâneas. Sem a vegetação ou com o solo drenado ou compactado, a água da chuva não se infiltra e escorre diretamente para o rio, de forma mais rápida. Essa dinâmica também acaba por intensificar as enchentes, pois mais água entra na calha do rio quando chove muito. (FM)
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