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Deslizamento se deu em local onde antes funcionava um lixão, em Niteroi; dezenas de casas foram engolidas | Sérgio moraes / Reuters
Deslizamento se deu em local onde antes funcionava um lixão, em Niteroi; dezenas de casas foram engolidas| Foto: Sérgio moraes / Reuters
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A Secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, afirmou que o Morro do Bumba, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, não poderia estar ocupado. Segundo ela, foi uma falha da Prefeitura de Niterói: "Alguém não avaliou bem a situação. Era uma área de lixão que não poderia ser habitada. Não sei se a prefeitura tem histórico desta ocupação", disse ela.

Ainda de acordo com a secretária, o estado pretende realizar um trabalho de contenção de encosta, além de drenagem e reflorestamento da área para evitar uma nova ocupação. "Casas que estão na beira do barranco já estão interditadas. Mesmo que haja novos deslizamentos, não vai haver mais vítimas. Nós avaliamos que o numero de desaparecidos não deve ser tão grande quanto o divulgado anteriormente já que muitos moradores deixaram a região após o primeiro deslizamento na segunda-feira", afirmou.

O coronel Pedro Machado afirmou que pelo menos 200 pessoas estão soterradas no deslizamento. O governo federal prometeu a liberação de R$ 200 milhões para auxílio às vítimas das chuvas no Rio.

A secretária explicou que o deslizamento pode ter sido provocado por uma explosão que ocorreu quando o gás metano do lixão entrou em contato com a atmosfera, após o deslocamento de terra provocado pelo acúmulo de água no solo. "Toda a região é formada por rochas que já estão em decomposição e com fendas onde a água se acumula", detalhou ela.

O lixo do local esta sendo levado para o lixão de Itaoca, São Gonçalo. Para agilizar a chegada de máquinas ao local, batedores da PM estão abrindo o caminho na Ponte Rio-Niterói.

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