A balsa da F. Andreis que fará o transporte de veículos e passageiros no Rio Ribeira, entre Cerro Azul e Doutor Ulysses, no Vale do Ribeira, deve começar a operar na segunda-feira (19). A embarcação foi vistoriada pela Capitania dos Portos do Paraná na quinta-feira (15) e foi aprovada. A balsa não entrou em funcionamento ainda nesta sexta-feira porque o trapiche para o embarque e desembarque não ficou pronto.
Uma chuva fina caía na região do Vale do Ribeira nesta manhã e, por questões de segurança a obra em Doutor Ulysses poderá ter que ser suspensa. "Se o tempo ajudar, a previsão da F. Andreis é de que o trapiche ficará pronto em dois dias e a operação normal começará na segunda-feira", afirmou Múcio Ribas, diretor de Patrimônio e Frotas da prefeitura de Cerro Azul.
A embarcação foi colocada no Rio Ribeira nesta sexta-feira para que máquinas sejam transportadas para Doutor Ulysses e auxiliem para agilizar o término da construção do trapiche.
O contrato foi firmado pelo governo do Paraná com a F. Andreis (balsa e tripulação) e tem o custo de R$ 362 mil em um prazo de seis meses. Nesse período deve ser construída uma nova ponte. O projeto está em andamento, segundo o governo do Paraná.
A nova balsa poderá transportar 50 toneladas - oito veículos ou três caminhões, além de pedestres.
Até o momento, a travessia entre as duas cidades é feita com uma balsa da prefeitura de Cerro Azul. A capacidade é de 2,2 toneladas - dois veículos e pedestres.
Tempo de utilização
De acordo com o contrato, a balsa da F. Andreis fará a travessia entre Cerro Azul e Doutor Ulysses das 6 às 18 horas. A intenção dos dois municípios é de que a balsa estivesse à disposição durante 24 horas.
"E se ocorrer uma emergência médica antes das 6 ou depois das 18 horas em Doutor Ulysses? A balsa pequena não consegue transportar o micro-ônibus da prefeitura", disse o coordenador da Defesa Civil do município, José Dalla Vecchia.
O diretor de Patrimônio e Frotas da prefeitura de Cerro Azul, Múcio Ribas, afirmou que os dois municípios devem conversar com o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) para tentar que seja feito um aditivo no contrato. "O objetivo é que a balsa funcione 24 horas", disse Múcio.
A assessoria de imprensa do DER informou que não é possível que seja feito aditivo no contrato para que a balsa opere 24h por dia. O motivo, segundo a assessoria, é a falta de estrutura do local para que o equipamento opere durante a noite.
Segundo o órgão, a liberação para que a balsa opere somente durante o dia ocorre para que se evitem acidentes, pois a região não possui boa iluminação e a segurança para a população, durante a noite, não seria adequada nessas condições. O Rio Ribeira, de acordo com a assessoria, traz muitos sedimentos, como galhos de árvore, que podem provocar acidentes nessas condições.
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