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Em greve desde a última terça-feira (18), trabalhadores estaduais da saúde fizeram, na manhã deste sábado (22), uma manifestação na Boca Maldita, região central de Curitiba. Cerca de 50 pessoas, todas elas do Hospital do Trabalhador, estiveram no local e realizam um enterro simbólico da saúde pública. Eles entregaram flores à população e exibem uma faixa-protesto endereçada ao governador Beto Richa.

Segundo a auxiliar de enfermagem Irene Correa, que trabalha no Hospital do Trabalhador, o ato foi programado para mostrar que há muito mais do que 300 servidores em greve. "Estamos mantendo 30% do efetivo em cada setor como forma de respeitar a lei e não desassistir a população. Lutamos contra a privatização da saúde e a iniciativa do governo estadual, que quer acabar com os servidores públicos no serviço de saúde".

De acordo com o Sindicato dos Servidores Estaduais da Saúde do Paraná (SindSaúde), o movimento começou com a adesão de 60% da categoria, tomou corpo e agora apenas os serviços essenciais funcionam. Já a Secretaria da Saúde emitiu nota na última terça-feira (18), na qual afirmava que apenas 308 dos mais de 9 mil servidores haviam aderido ao movimento. A secretaria da Saúde informou ainda que mantém uma agenda permanente de reuniões com o sindicato da categoria e que o anteprojeto do Quadro Próprio dos Servidores, que deverá ser encaminhado ainda em março para votação na Assembleia Legislativa do Paraná, foi definido com a participação das secretarias estaduais da Saúde e Administração e Previdência, SindSaúde e Conselho Estadual da Saúde.

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