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Os funcionários da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Curitiba, aderiram à greve que acontece em 23 superintendências do órgão no país desde 21 de maio. Ao todo, são 129 trabalhadores na sede da capital. Os grevistas reivindicam a contratação de cerca de quatro mil funcionários, aumento do salário-base e incorporação das gratificações – que representam 85% da remuneração – aos salários.

"Desde o início da mobilização nacional discutimos sobre a pauta e concordamos integralmente com ela. Achamos que é uma forma de ajudar neste esforço de reivindicações ao governo federal", explica o diretor da Associação dos Servidores do Incra (Sincra) no Paraná, Rossini Barbosa. Com a greve, todos os serviços de responsabilidade do Incra ficam comprometidos, como vistorias, emissão de certificado de cadastro de imóveis, regularização fundiária e serviços em assentamento, entre outros.

O Incra do Paraná tem ainda duas unidades avançadas, uma em Francisco Beltrão e outra em Cascavel, no Oeste. "Nestas cidades, eles decidem esta semana. A tendência é de que haja adesão, porque eles estavam dependendo da nossa posição aqui em Curitiba". Segundo Barbosa, uma medida que o governo tem intenção de tomar é justamente acabar com estas unidades avançadas. "Nós queremos o contrário. Além de serem mantidas, que sejam fortalecidas para continuar as ações no estado", complementa.

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