Um silo de 42 metros da Companhia Brasileira de Logística (CBL), no Porto de Paranaguá, no Litoral do Paraná, desmoronou por volta de 9h da manhã desta segunda-feira (5). A Defesa Civil suspendeu a atividade no silo pouco antes do desabamento, o que evitou vítimas. "O trabalho foi suspenso por volta de 7h da manhã quando o silo começou a apresentar sinais evidentes de que poderia entrar em colapso", explicou o major Edemilson de Barros, da Defesa Civil, em entrevista à reportagem do Paraná TV.
A estrutura estava ameaçada por conta de rachaduras e uma inclinação vertical. No sábado (3), a carga de 14,6 toneladas de milho que permanecia estocada no silo começou a ser retirada. A empresa CBL informou em nota (veja na íntegra) que pouco mais de 4,5 toneladas de milho ainda estava estocado no silo no momento do desabamento. No documento, a CBL disse ainda que na tarde desta segunda iria avaliar se o milho estocado no silo poderia ser retirado e aproveitado. Até o inicio da noite desta segunda-feira, não havia sido expedido nenhum laudo técnico para apontar a causa do desmoronamento.
A área continua isolada para o trabalho da perícia. Segundo o major Barros, depois disso, a área será liberada para que a CBL retire todo o material que desabou e as atividades possam ser restabelecidas. O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), que está localizado bem em frente ao silo que desabou, teve o acesso principal bloqueado, mas continua operando normalmente por meio de um acesso secundário. As demais operações do Porto de Paranaguá também estão sendo realizadas normalmente.
O encarregado operacional Alessandro Ribeiro, de 31 anos, que trabalha no setor de qualidade de importação e exportação de veículos da Volkswagen, foi um dos funcionários que testemunharam o desmoronamento no Porto, por volta das 9 horas. Ele conta que estava a 500 metros de distância da estrutura. "A gente escutou o barulho quando ele começou a cair e levantou um poeirão", relata.
A área já havia sido isolada na sexta-feira (2) e estava sob monitoramento da Defesa Civil. Ninguém ficou ferido. "Esse isolamento ajudou bastante a não acontecer nada", complementa Ribeiro. Uma equipe da 8ª Coordenadoria Regional de Defesa Civil (Coredec), que integra sete municípios do litoral do estado, está no local do desmoronamento.
Rachaduras
Segundo o engenheiro João Amilton Mendes, professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e contratado como perito pela CBL, as rachaduras que se espalharam pela circunferência do silo, provocando a inclinação vertical de 30 centímetros da construção, teriam sido causadas pela qualidade do concreto utilizado.
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