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Lista com passageiros brasileiros é divulgada

A Air France divulgou nesta quarta-feira (3) uma lista com nomes de 53 dos 58 passageiros que estavam a bordo do voo 447 que saiu do Rio de Janeiro na noite de domingo (31) rumo a Paris e desapareceu sobre o Oceano Atlântico.

Segundo a companhia aérea, alguns ocupantes da aeronave não tiveram os nomes incluídos na lista a pedido de parentes.

Confira os nomes divulgados

São Paulo - As Forças Armadas da França usarão o mesmo submarino que encontrou os destroços do navio Titanic no Canadá, em 1985, para tentar encontrar a caixa-preta do avião da Air France que caiu em águas brasileiras domingo. Com capacidade para navegar a profundidades de 6 mil metros, o submarino Nautile deve chegar ao Brasil na próxima semana.

Pesando quase 20 toneladas, com 8 metros de comprimento e 3,8 metros de altura, o Nautile carrega oxigênio para três homens trabalharem por cinco horas.

Dois braços mecânicos que se movimentam por sistemas hidráulicos de alta potência são encarregados de manipular os objetos encontrados. O sistema também conta com ferramentas capazes de cortar fuzelagens, além de um sonar na parte superior com capacidade para identificar objetos metálicos a um raio de 300 metros.

Produzido pela empresa norte-americana Perry Slingsby, esse modelo robótico é usado principalmente em operações militares, como em resgates de submarinos em pane. Modelos alternativos, movimentados por controle remoto, com capacidade para navegar a profundidades de 4 mil metros, são usados também em unidades de perfuração de empresas petrolíferas, inclusive da Petrobras – por meio da assessoria de imprensa, a companhia informa que não participará das buscas.

Levantamento

Para o Nautile atuar, os militares franceses levantarão informações sobre as correntes marítimas e submarinas nas seis horas posteriores ao acidente. A partir deste levantamento, um software vai definer a área em que deve estar a caixa-preta.

Este espaço será rastreado metro a metro pelo submarino. "A chave para o sucesso é um bom mapeamento do local a partir de informações precisas sobre o que ocorria na região", diz o engenheiro José Ramos Duarte Júnior, professor de sistema básico e avançado de Veículos de Operação Remota (ROV), usados para resgates em águas profundas, da Universidade Petrobrás.

Duarte, que também é gerente-geral da RRC Robótica Submarina, parceira brasileira da Perry Slingsby, diz que o submarino ajudou no resgate da caixa-preta do avião da TWA que explodiu sobre o mar minutos depois de sair de Nova Iorque, Estados Unidos, em 1996. "Hoje a tecnologia é suficiente para permitir que essas buscas sejam bem-sucedidas", afirma.

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