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Um dos cinco supostos envolvidos na morte da professora Renata Melo do Amaral, 36 anos, assassinada com o filho no colo durante uma tentativa de assalto no Boa Vista, em Curitiba, foi solto por engano do Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana. Luiz Fernando Arcílio, 18 anos, foi liberado no último dia 30 com um alvará de soltura que não considerou todos os crimes pelos quais ele respondia.

Por meio de assessoria da imprensa, a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju) informou que Arcílio tinha cinco acusações contra ele, e deveria ter sido liberado de apenas uma. O erro na expedição do documento ocorreu quando não foi adicionada uma observação que informasse que o homem respondia por outros quatro delitos, incluindo o que tirou a vida de Renata. Segundo a Seju, todos os crimes têm relação com a quadrilha de roubo de carros da qual o suspeito faria parte.

A Seju ainda afirmou que outro engano foi cometido na liberação do suspeito do Complexo Médico Penal, pois a ficha dele deveria ter sido consultada pela diretoria da instituição antes da liberação, que não poderia ter sido baseada somente no alvará.

De acordo com a Seju, no mesmo dia em que o suspeito foi solto, foi expedido um novo mandado de prisão contra ele. A Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos também foi comunicada para que as buscas fossem reiniciadas. Ainda foi aberta uma sindicância para apurar se houve negligência. Arcílio estava no Complexo desde o dia 27.

O crime

Renata Melo do Amaral não quis entregar a chave do carro e foi baleada na cabeça, no estacionamento de um brechó infantil, por volta das 9 horas do dia 1º de novembro, no bairro Boa Vista. No momento do crime, ela estava com o filho no colo. A criança não ficou ferida.

Poucos dias depois, quatro envolvidos no crime foram presos, dois deles em Umuarama. Segundo a polícia, eles faziam parte de uma quadrilha especializada em roubos de carros, que seriam levados para o Paraguai.

O quinto envolvido no caso, um adolescente de 17 anos, foi apreendido no dia 14 e confessou ter sido ele o autor do tiro. À polícia, o jovem disse que atirou depois que Renata reagiu ao assalto e mordeu a mão dele.

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