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Policiais suspeitos de participarem da execução de Ricardo Geffer, em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), incluindo o delegado Rubes Recalcatti, prestaram depoimento ao Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) nesta quinta-feira (22). Os sete policiais supostamente envolvidos no crime foram ouvidos de manhã. À tarde, Recalcatti e outro suspeito, Mauro Sidnei do Rosário, também prestaram depoimento ao Gaeco, braço do Ministério Público (MP) e que conduz as investigações sobre o caso.

Eles foram presos no dia 13 de outubro junto com o delegado Recalcatti, da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio - solto pela Justiça na segunda-feira (22). Recalcatti e Mauro saíram do Gaeco no fim da tarde desta quinta-feira e até chegaram a falar com a imprensa, mas não comentaram nada sobre o dia da suposta execução.

Investigado por execução, delegado Recalcatti é tietado em protesto de policiais

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Os alvos da operação Aquiles são apontados como possíveis responsáveis pela morte de Ricardo Geffer, em abril deste ano. A vítima é suspeita pela morte de João Dirceu Nazzari, ex-prefeito de Rio Branco do Sul e primo de Recalcatti. Testemunhas apontam que a equipe do delegado executou o suspeito. A resposta da defesa é que os policiais reagiram após serem recebidos com tiros e que a morte de Geffer decorreu de confronto.

Laudo da perícia feita pelo Instituto de Criminalística (IC) encontrou quatro projéteis cravados no solo do terreno onde Geffer foi morto, o que, para o Gaeco, é um indício forte de que ele foi executado pelos suspeitos presos na semana passada durante operação. O resultado também mostraria que a vítima estava deitada quando foi alvejada pelos disparos. Ao todo, oito tiros atingiram o corpo de Geffer.

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