O ex-presidente da União Democrática Ruralista (UDR) Marcos Prochet e outros três acusados de participação na morte do trabalhador sem-terra Sebastião Camargo vão a júri popular em Curitiba na manhã desta terça-feira (27). Eles são suspeitos de matar o agricultor, que tinha 65 anos, durante um despejo na cidade de Marilena, no Noroeste do Paraná, em 1998.
Segundo informações da ONG Terra de Direitos, as investigações sobre o caso apontam Marcos Prochet como autor do disparo que matou Camargo, em uma ação que teria envolvido cerca de 30 pistoleiros. Além de Prochet, serão julgados Teissin Tina, proprietário da Fazenda Boa Sorte, onde Camargo foi assassinado, Augusto Barbosa da Costa e Osnir Sanches.
Ainda segundo a Terra de Direitos, esta é a primeira vez que um latifundiário vai para o banco dos réus por participação em um crime relacionado à disputa de terras. Conforme a ONG, Camargo morreu em um período de grandes conflitos em zonas rurais do estado, especialmente na região Noroeste. De 1994 e 2009, 19 trabalhadores rurais sem-terra foram assassinados no estado, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião