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Desde o dia 20 de janeiro, uma comissão formada por funcionários de vários setores do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR) está analisando os editais e projetos referentes ao projeto de instalação do metrô de Curitiba. A nova comissão centraliza o trabalho de outras que o órgão já havia criado e reúne 11 técnicos do TC - dos setores de administração, jurídico, engenharia e obras.

Em funcionamento desde o dia 20 de janeiro, o plano prevê que o grupo de trabalho atue tanto na fase de análise do edital, da licitação e das obras, quanto durante toda a concessão do serviço.

A prefeitura de Curitiba lançou a minuta do edital no início do mês e o documento permanece em consulta pública até por volta do dia 15 de fevereiro, quando está previsto que inicie o processo de licitação. Até lá, o trabalho da comissão é árduo.

"Nosso foco agora é analisar o edital e todos os projetos de engenharia, porque a nossa atuação é mais eficiente se for preventiva. Nessa fase, nós temos de olhar com cuidado para os aspectos técnicos, jurídicos, econômicos e de engenharia do edital. Nessa etapa, antes de firmar o contrato, temos de concentrar esforços. Se foram encontradas falhas ou omissões, o TC tem instrumentos para buscar correção", explica Marcel Lanteri Pierezan, analista de controle do TC-PR que participa do comitê.

A previsão é que essa mesma comissão, que deverá ser renovada a cada dois anos, acompanhe a licitação, o contrato, as obras e todo o período da concessão. Por ora, o grupo faz reuniões semanais para decidir os andamentos do trabalho.

O metrôConhecido como Projeto Linha Azul, a primeira etapa do Metrô de Curitiba deverá ter aproximadamente 17,6 quilômetros de extensão, ligando os bairros Cidade Industrial e Cabral. Estão previstas 14 estações de embarque e desembarque de passageiros no percurso. O valor estimado para esta etapa da obra é de R$ 4,6 bilhões.

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