Alagamentos em Curitiba| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O temporal que atingiu várias regiões do Paraná, Curitiba e Região Metropolitana na tarde dessa quinta-feira (22) afetou 4.070 pessoas em todo o estado. No total, 19 municípios foram atingidos e registraram estragos causados principalmente pelas fortes rajadas de vento e pela chuva de granizo. Apesar de 693 casas terem sido danificadas, 21 pessoas ficaram desalojadas e uma ficou ferida.

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Os municípios que tiveram maior número de pessoas prejudicadas pelas tempestades foram Chopinzinho, na região Sudoeste, que entre quarta e quinta teve mais de 1,3 mil pessoas afetadas; e Curitiba, com cerca de mil afetados. Em Chopinzinho, o maior problema foi o granizo, que danificou cerca de 320 casas; já na capital os ventos atingiram mais de 50 quilômetros por hora.

Outras cidades que agora lidam com os estragos causados pelo tempo são Saudade do Iguaçu (300 afetados); Porto Barreiro e Pérola do Oeste, com aproximadamente 270 afetados; e Campina Grande do Sul, onde o granizo também trouxe problemas para 260 pessoas.

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Curitiba

A chuva que tomou conta da Região Leste pouco antes do meio-dia dessa quinta-feira (22) causou diversos transtornos na Capital e Região Metropolitana. Depois de uma tarde inteira restabelecendo serviços como a energia elétrica e o abastecimento de água, Curitiba ainda tinha nove cruzamentos com semáforos desligados, por volta das 18h30, nos quais agentes da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) orientam o tráfego. Ainda há pontos de alagamento nas ruas Alferes Poli, na Major Nestor Oliveira e na Professor Hugo Hohmann.

Interdições na capital

A Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi) da prefeitura interditou três residências, cujas estruturas foram afetadas pela queda de um muro no bairro Santa Felicidade. A Cosedi pediu a saída imediata dos moradores desses imóveis para evitar maiores riscos.

A região norte da cidade foi a mais atingida pela chuva. Em Santa Felicidade, o pluviômetro da Prefeitura registrou 60,8 milímetros em uma hora (13h30 às 14h30), quase a metade do esperado para o mês inteiro de outubro, que é de 140 milímetros em toda a cidade.

De acordo com a Defesa Civil, cerca de mil pessoas foram afetadas de alguma forma pela chuva.

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De acordo com a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), ainda havia cerca de 1,6 mil residências sem energia elétrica nos bairros Barigui, Batel e Pilarzinho, também por volta das 18h30 . Logo após a chuva, 33 mil imóveis ficaram no escuro por causa de nove desligamentos na rede de abastecimento. A energia elétrica deve ser plenamente restabelecida até as 22 horas.

O funcionamento de alguns serviços públicos de Curitiba também foi afetado. A unidade de saúde São José, na Cidade Industrial, está com goteira e não pôde retomar o atendimento na parte da tarde. A falta de energia elétrica prejudicou ainda o atendimento nos postos Gabineto, em Santa Felicidade, e Estrela, no Portão. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Boqueirão, que teve de recorrer à energia de um gerador, só atendeu emergências.

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Por causa de alagamentos causados pelas chuvas desta quinta-feira (22), os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) Piquiri, no bairro Campo Comprido, e Saturno, no Santo Inácio, foram fechados .

O CMEI Barigui, na Cidade Industrial, que foi fechado já nesta quarta (21), também por causa da chuva, continua sem atendimento. De acordo com a prefeitura, as poucas crianças levadas nesta quinta para a unidade estão sendo atendidas no CMEI Hugo Pereti.

A Escola Dário Velozo, na Cidade Industrial, está funcionando, mas sem luz por causa da queda de uma árvore sobre a fiação. A árvore já foi retirada e a expectativa é que em breve a luz seja religada.

Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava
Árvore cai sobre carros na avenida Iguaçu, na região central da capital
Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava
População tentou se proteger do jeito que deu
Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava
Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava
Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava
Leitora relata alagamento na esquina da rua Brasílio Itiberê com a avenida Marechal Floriano Peixoto
Leitora relata alagamento na esquina da rua Brasílio Itiberê com a avenida Marechal Floriano Peixoto
Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava
Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava
Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava
Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava
Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava
Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava
Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava
Carro do consultor de imóveis Oswaldo Ferreira (foto) foi arrastado pela correnteza na Rua Almirante Gonçalves.
O carro (ao fundo) do consultor de imóveis Oswaldo Ferreira foi arrastado pela correnteza na Rua Almirante Gonçalves.
Árvore despencou sobre um automóvel na Rua Jovino do Rosário, no Santa Cândida.
Árvore despencou sobre um automóvel na Rua Jovino do Rosário, no Santa Cândida.
A casa de Mari Tereza, localizada na Rua Almirante Gonçalves, conta com uma proteção antichuva em toda a extensão do muro e no portão. Ela conta que alagamentos são frequentes no local.
A casa de Mari Tereza, localizada na Rua Almirante Gonçalves, conta com uma proteção antichuva em toda a extensão do muro e no portão. Ela conta que alagamentos são frequentes no local.
Em decorrência das fortes chuvas, o nível do rio Belém subiu; imagem mostra trecho do rio próximo a Rua Aristides Teixeira.
Em decorrência das fortes chuvas, o nível do rio Belém subiu; imagem mostra trecho do rio próximo a Rua Aristides Teixeira.