Três militantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) foram encontrados mortos na tarde deste sábado (24) dentro de um veículo abandonado numa rodovia no distrito de Miraponga, em Uberlândia, Minas Gerais.
Junto aos três corpos, com marcas de tiros em diferentes partes do corpo, estava uma criança de cinco anos, neta de uma das vítimas, que segundo a polícia militar teria presenciado os assassinatos. Ela foi levada para o acampamento onde vivem seus pais e está sob proteção policial.
Nesta região do estado, conhecida como Triângulo Mineiro, existem muitos acampamentos de trabalhadores sem terra, que aguardam serem beneficiados por programas de reforma agrária.
A polícia suspeita que a motivação possa ser um acerto de contas ou rixas por conta da atuação dos três no MLST. Na segunda-feira passada, os líderes do movimento tiveram uma violenta discussão.
As três vítimas, dois homens e uma mulher, eram coordenadores de um acampamento do MLST, uma dissidência do Movimento dos Sem-Terra (MST).
Segundo a polícia, os militantes Valdir Dias Ferreira, de 39 anos, e Clestina Leonor Sales Nunes, de 47 anos, foram assassinados com tiros na cabeça, e a terceira vítima, Nilton Santos Nunes da Silva, de 52 anos, chegou a reagir ao crime.
A polícia espera que as informações fornecidas pela menor, que estava em estado de choque, levem aos autores do assassinato.
Segundo relato da sobrevivente, o ataque foi realizado por dois homens que estavam em outro veículo, e que após pararem o carro das vítimas começaram a disparar.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião