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O segundo semestre do ano letivo de 2007 começa na segunda-feira (30), na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Os 21.700 alunos da instituição vão encontrar alguns serviços paralisados com a greve dos servidores técnico-administrativos, iniciada em 28 de maio.

O atendimento nos três Restaurantes Universitários (RUs) e no setor de transportes continua paralisado. O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino do Terceiro Grau Público de Curitiba, RMC e Litoral (Sinditest), definiu que irá aguardar uma proposta concreta de reajuste salarial. Durante a assembléia, realizada na manhã desta segunda-feira no RU Central, no centro de Curitiba, os servidores não chegaram a cogitar o fim da greve. O presidente Sinditest, José Carlos Belotto, afirma que o governo federal ainda não apresentou uma proposta de tabela salarial, mas definiu alguns parâmetros. Segundo Belotto, seriam necessários R$ 9 bilhões para um reajuste nacional aos 150 mil trabalhadores técnico-administrativos. A simulação foi apresentada na sexta rodada de negociações entre o governo e o comando de greve nacional, realizada na sexta-feira (20).

Uma nova reunião com o governo federal acontece na terça-feira (24), em que são esperados cerca de 3 mil servidores, em Brasília. Mesmo que uma proposta seja apresentada, Belotto acredita que a greve não se encerra automaticamente. Segundo ele, a proposta terá de ir para uma rodada de avaliação, que irá levar, pelo menos, mais uns dez dias.

O reitor da UFPR, Carlos Augusto Moreira Júnior, acredita que a greve não afeta o início das aulas. "Não vejo grandes dificuldades porque a universidade está funcionando normalmente. Só não estão funcionando os RUs e o setor de transportes", afirma. "Esta é a fase final de greve, em que as categorias estão negociando em Brasília."

O reitor acredita que a greve gerou maior repercussão no Hospital de Clínicas da universidade. No dia 22 de junho, os servidores do HC voltaram ao trabalho. Segundo Moreira, de dez a 12 grevistas que atuam nas unidades de emergência do HC estão sendo processados pela falta ao trabalho.

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