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O bairro Uberaba, em Curitiba, registrou neste fim de semana dois homicídios. Porém, os dois casos estão fora da área de saturação realizada pela ocupação da Unidade Paraná Seguro (UPS) desde a última quinta-feira (01) pela Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC) e Guarda Municipal (GM) com o objetivo de reduzir os índices de criminalidade na região. Na noite da última sexta-feira (02), uma adolescente de 17 anos foi assassinada na Vila Lorena e no domingo (04) o corpo de uma mulher foi encontrado em avançado estado de putrefação em um terreno baldio próximo a avenida Comendador Franco.

O primeiro homicídio aconteceu na rua Rosalina Casari, na divisa entre os bairros Boqueirão e Uberaba. A jovem foi morta a tiros. O delegado da Delegacia de Homicídios (DH), Cristiano Quintas dos Santos, contou que a linha de investigação do caso é que a morte da adolescente é resultado de uma briga de gangues pelo tráfico de drogas no local. "O que nos informaram é que existem dois grupos (de tráfico). Ela teria virado casaca. Estava em um grupo e passou para outro e por isso teria sido morta."

Segundo ele, essas informações serão verificadas durante a investigação e já há pistas sobre o autor da morte. "Já temos a suspeita do autor e agora estamos verificando. Ele teria ameaçado a família dela também", revelou o delegado.

No segundo assassinato, moradores da região chamaram a polícia devido ao forte cheiro oriundo de um terreno baldio próximo ao número 7.800 da avenida Comendador Franco, conhecida como Avenida das Torres. No local, foi encontrado o corpo de uma mulher não identificada já em decomposição com idade aparente de 25 anos. Próximo a ela, os policiais encontraram um cachimbo usado para o consumo de crack.

O delegado da DH, Jaime da Luz, que investiga a morte dessa mulher, disse que ela tinha um corte na nuca e que, provavelmente, ela morreu espancada. O agressor teria utilizado um pedaço de concreto para bater na mulher, já que o objeto tinha marcas de sangue e estava próximo ao corpo. "O corpo estava ali de sete a dez dias", explicou. Segundo ele, a investigação já iniciou, mesmo a mulher ainda não ter sido identificada pelo Instituto Médico Legal (IML).

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