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Foto da ficha policial de Lindsay Lohan | Los Angeles Sheriffs / AFP Photo
Foto da ficha policial de Lindsay Lohan| Foto: Los Angeles Sheriffs / AFP Photo

Uma testemunha de defesa do ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho foi ouvida em uma audiência na tarde desta terça-feira (9) pelo Daniel Surdi de Avelar, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba. Marco Antonio Ferreira não compareceu à última sessão, que aconteceu no dia 10 de agosto deste ano e a defesa de Carli Filho solicitou a audiência desta terça para que ele pudesse ser ouvido.

Ferreira é um ex-funcionário de Carli Filho que dirigia o carro do ex-deputado. A defesa insistia que ele deveria ser ouvido porque poderia mostrar que, em várias ocasiões, não era o ex-deputado quem dirigia seu veículo. Carli, que poderia ser reinterrogado, não compareceu e alegou problemas de saúde para justificar a ausência.

Inicialmente, após ouvir esta testemunha, o juiz poderia anunciar se o ex-deputado seria julgado por júri popular ou não. No entanto, a defesa de Carli Filho conseguiu um habeas corpus impedindo que a decisão fosse anunciada. O advogado de defesa Roberto Brzezinski Neto alegou que a acusação e o Ministério Público do Paraná (MP-PR) ficaram com o material das câmeras de segurança do posto de gasolina próximo ao local do acidente por 40 dias. Além disso, tiveram direito de fazer alegações finais por escrito. A defesa solicitou prazo de 30 dias para fazer o mesmo, o que foi concedido pelo desembargador Telmo Cherem, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

Ao chegar à audiência, o advogado Elias Mattar Assad, assistente de acusação do MP-PR, protestou contra a decisão do TJ-PR de conceder mais 30 dias para a defesa, mas respeita o tribunal.

Já a família de Gilmar Rafael Souza Yared, um dos jovens mortos no acidente que envolveu o ex-deputado, disse que vai adotar uma postura de silêncio a partir desta terça-feira (9), como uma forma de protesto pela demora do trabalho da justiça.

Caso

O ex-parlamentar é réu no processo sobre o acidente de trânsito que causou a morte de Gilmar Rafael Souza Yared, 26 anos, e de Carlos Murilo de Almeida, 20 anos. O acidente ocorreu na Rua Monsenhor Ivo Zanlorenzi, em Curitiba, em 7 de maio. Ele pode ir a júri popular porque foi indiciado por duplo homicídio com dolo eventual, quando a pessoa assume o risco por uma ação. Segundo o laudo policial, Carli Filho dirigia em alta velocidade e havia bebido antes de conduzir o veículo.

Um funcionário do restaurante onde Carli Filho esteve antes de se envolver no acidente afirmou que o ex-parlamentar bebeu quatro garrafas de vinho com amigos. Policiais militares que atenderam a ocorrência afirmaram que o réu estava embriagado. Essa informação também constava no relatório do acidente feito pelo Siate.

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