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Urbs abriu em caráter excepcional neste sábado (30): atendimento rápido. | Felipe Rosa/Gazeta do Povo
Urbs abriu em caráter excepcional neste sábado (30): atendimento rápido.| Foto: Felipe Rosa/Gazeta do Povo

Com o anúncio do aumento da tarifa de ônibus para R$ 3,70, a partir de segunda-feira, dia 1.º de fevereiro, alguns usuários aproveitaram o sábado para carregar presencialmente os seus cartões-transporte antes que a nova tarifa passe a valer, e assim aproveitar o valor antigo da passagem, que é de R$ 3,30.

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A Urbs abriu sua sede neste sábado (30), em caráter excepcional, das 8h30 às 16 horas, para aumentar o tempo que os usuários podem recarregar os seus cartões. Até às 10h, o atendimento na unidade era rápido e nem chegava a formar fila. A estimativa é que 150 pessoas tinham passado por lá. Entre elas estava a agente comunitária de saúde Joice Junges, 28 anos. Por conta de um curso que ela vai começar em fevereiro o número de passagens que usa diariamente vai aumentar. “Vim carregar o máximo que eu podia no cartão, os R$ 0,40 fazem falta quando somados no fim do mês. Ainda mais no começo do ano quando as despesas aumentam, principalmente para quem tem filho na escola, como eu”, contou. Joice comprou 85 passagens.

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Já o aposentado Odair Gonçalves, 68 anos, acordou cedo para recarregar o cartão da esposa, que ainda não pode gozar da isenção da tarifa. “Peguei 150 passagens para economizar, mesmo. Essas horas a gente precisa se prevenir. Usamos poucas vezes, mais para passear”, contou. A também aposentada Marli Cordeiro, 65 anos, mudou a rotina do sábado para aproveitar a tarifa antiga e recarregar o cartão do filho. “Esse aumento é horrível. O nosso salário continua igual, a economia não vai bem... É preciso aproveitar qualquer forma de economizar”, contou.

A reportagem da Gazeta do Povo visitou bancas nas praças Carlos Gomes e Rui Barbosa, principal ponto de convergência de linhas no Centro da capital. Na Rui Barbosa mais de 50 pessoas já haviam passado por lá durante a manhã, representando um movimento maior do que o normal. “O pessoal vem aqui e reclama bastante, recarregam geralmente R$ 150, que é o máximo que se pode colocar nas bancas”, explicou a proprietária Lindamir Assuiti, 66 anos. Na Rui Barbosa a procura por créditos para o cartão-transporte se intensificou um pouco, mas nada significativo. Se o usuário preferir imprimir um boleto para comprar as passagens, será possível pagá-lo em sete dias.

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