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Brasília – Na discussão sobre o reajuste do subsídio dos parlamentares, a opinião predominante é a de que esses vencimentos, de R$ 12,8 mil, devem ser corrigidos com base na inflação – sem mexer no valor da verba indenizatória, que chega a R$ 50,8 mil. Com a aplicação da inflação (28,2%), os subsídios subiriam de R$ 12,8 mil para R$ 16,4 mil.

Diante do caos aéreo e da polêmica sobre a instalação ou não da CPI do Apagão Aéreo, a questão do reajuste dos subsídios foi deixada para o futuro. Mas, no último encontro de líderes, a avaliação foi a de que seria melhor decidir logo sobre o assunto, porque sempre haverá desgaste. Segundo esse avaliação, o impacto seria menor se os salários de ministros e presidente também fossem reajustados.

"Claro, que teremos que encontrar uma ‘janela’ nas pautas da Câmara e do Senado para projetos e esse será um deles", disse o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

O líder do DEM (ex-PFL) na Câmara, Onyx Lorenzoni (RS), propõe a reposição dos subsídios dos parlamentares pela inflação, mas não entra na questão do vencimento de ministros e do presidente. "Salário de ministro e de presidente não é problema da oposição. Eles têm mais de 300 deputados e que aprovem o que bem entenderem", diz Lorenzoni.

Já o líder do PSDB na Câmara, Antônio Carlos Pannunzio (SP), disse que há ministros de "primeiro e de segunda grandeza", lembrando ainda que muitos ministros aumentam seus salários ainda mais ao participarem de conselhos de estatais. "Não tem sentido que ministros e o presidente ganhem menos que os deputados", avalia Pannunzio.

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