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Veja as opções e custos para quem quer se manter conectado |
Veja as opções e custos para quem quer se manter conectado| Foto:

Mesmo durante as férias na praia, muitas pessoas não abrem mão de estarem sempre conectadas à internet. Se há pouco tempo havia raras opções para quem estava no Litoral, hoje é possível ficar permanentemente online e até acessar a rede à beira-mar.

O acesso em lan houses ainda costuma ser a escolha da maioria dos turistas, por ser a mais barata para quem precisa da internet por um período curto de tempo, e não exigir que a pessoa tenha seu próprio computador. No Litoral paranaense é possível encontrar estabelecimentos que cobram entre R$ 2 e R$ 3 a hora.

Para a psicóloga Andrea Sereno Roman, 31 anos, essa é a única alternativa existente. Moradora de Curitiba e passando férias em Matinhos, ela lembra que os computadores de lan houses devem ser usados com certa cautela, para que não ocorram problemas. "É só não deixar rastro no computador. A ‘lan’ serve mais para ver o e-mail pessoal e outras coisas importantes e urgentes. Não dá para ficar acessando qualquer coisa", alerta.

Para quem precisa de mais privacidade, sem limite de tempo, existem duas alternativas: a internet discada e a ADSL (em português, Linha Digital Assimétrica para Assinantes). Estas são mais vantajosas para quem tem linha telefônica na casa de praia, mas exigem que a pessoa tenha um computador próprio.

Como nem sempre o veranista tem a linha telefônica em casa, resta a opção de se conectar em estabelecimentos que oferecem a internet sem fio, a chamada wireless ou wi-fi. No Litoral paranaense existem diversos hotéis que ofertam o serviço, além de cafés e outros pontos, basta o cliente ter um laptop com a placa que permite o acesso.

Outra recomendação, do professor do Departamento de Informática da Universidade Federal do Paraná Daniel Weingaertner é o acesso conhecido como banda larga móvel, que usa a tecnologia do celular mas não precisa necessariamente de um aparelho. O equipamento e a assinatura têm diversos valores, dependendo da operadora de celular contratada. "Se o turista vai para a praia, ele pode comprar uma placa que normalmente liga via USB", diz. Weingaertner alerta ainda que os interessados devem procurar saber se a área é coberta. "A conexão via celular é mais barata, em torno de R$ 50. Se usar para ler o e-mail e outras atividades rápidas, vale mais a pena do que ter uma ADSL, porque funciona em qualquer lugar", explica o professor.

Outra opção é usar os celulares de última geração, os chamados 3G, para entrar na internet. O custo é maior, mas libera os usuários da necessidade de ter um computador. A má notícia é que ainda não existem torres em todo o litoral, o que faz com que a velocidade seja mais lenta.

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