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A Agência de Transportes da Nova Zelândia publicou no último domingo uma campanha educativa que incentiva os motoristas a dirigirem mais devagar. O vídeo, de um minuto, está disponível no YouTube e no site da Gazeta. O trecho já alcançou 2,9 milhões de acessos e motivou mais de 3,6 mil comentários até o fechamento dessa edição.

A propaganda da Nova Zelândia cria uma situação impossível: o tempo para antes de o acidente acontecer, mas isso não exime os personagens do final trágico e o acidente é inevitável.

Para o especialista em trânsito, Ricardo Bertin, a estratégia de usar cenas fortes e reais são um bom caminho para alertar os motoristas. "Muita gente critica, diz que são cenas violentas, mas é com o choque que as pessoas vão se conscientizar. Esse tipo de alerta educativo precisa ser impactante e tirar o motorista da zona de conforto", explica.

De acordo com ele, é por isso que a Polícia Rodoviária Federal mantém carros envolvidos em acidentes nas proximidades dos postos policias nas rodovias. "É mais uma estratégia de conscientização, de trazer o acidente para perto da realidade do motorista, que sempre acha que vai acontecer com os outros e não com ele", aponta.

Desde dezembro, uma campanha do Ministério das Cidades veiculada na televisão traz cenas reais de resgate de vítimas de acidentes de trânsito. Os vídeos foram feitos por voluntários que acompanharam a experiência dramática de equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Foi a primeira vez que imagens reais foram usadas em campanhas de trânsito no país.

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