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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta sexta-feira (8) que defende o bloqueio de bens de pessoas envolvidas no caso dos cartéis de Metrô e trens em São Paulo. Nesta quinta (7), a Justiça Federal decretou o congelamento de contas de cinco pessoas no caso, incluindo três ex-diretores da CPTM durante governos do PSDB. A medida foi solicitada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal para assegurar o ressarcimento dos cofres públicos se mais tarde ficar demonstrado que houve pagamento de propina e superfaturamento nos contratos sob investigação.

"Eu acho que é uma medida positiva", disse o governador durante evento na manhã de hoje no Palácio dos Bandeirantes, na zona oeste de São Paulo, no qual ele apresentou mudanças no ensino público estadual."Todas as medidas que o Poder Judiciário tomar no sentido de buscar a verdade, de responsabilizar e de ressarcir o erário público, nós entendemos como positivas" disse o governador. "O congelamento de bens tem esse objetivo, ressarcir o erário público". A decisão da Justiça congelou as contas dos ex-diretores da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) João Roberto Zaniboni, Ademir Venancio de Araújo e Olivier Hossepian Salles de Lima.

Eles são suspeitos de terem recebido dinheiro para beneficiar empresas em licitações. Também estão congelados os bens do consultor Arthur Gomes Teixeira, que trabalhou para várias empresas acusadas de participar do cartel e é conhecido no setor como uma pessoa muito influente no governo.A decisão também atingiu Milena Colombini Zaniboni, filha de João Roberto, e as empresas Focco (de Zaniboni e Araújo), Procint (de Teixeira) e Constech (de Sérgio Teixeira, ex-sócio de Arthur que morreu em 2011).

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