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Vereador Algaci Túlio | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
Vereador Algaci Túlio| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

O processo de pedido de expulsão do vereador Algaci Túlio do PMDB, que tramita há mais de 50 dias no conselho de ética do partido, está longe de uma definição. A relatora do caso, Fátima Giacob, ainda não emitiu seu parecer, o que permitiria a continuidade dos trâmites. A conclusão dos trabalhos já chegou a ser adiada por três vezes.

Algaci é suspeito de envolvimento em um esquema de destinação de verbas de publicidade da Câmara a veículos de comunicação ligados a vereadores. No entanto, na convenção do partido realizada no último fim de semana, seu nome foi aprovado para concorrer às próximas eleições ao legislativo municipal pelo PMDB.

Fátima disse que pretende entregar seu parecer sobre o caso em "três ou quatro dias". Segundo o presidente do conselho de ética do PMDB, Renato Marin, a partir disso, devem ser arroladas e ouvidas as testemunhas de defesa e de acusação. Após esta etapa, o caso poderá julgado pelos cinco membros do conselho.

Marin disse que não há uma data prevista para o julgamento, mas que deve ocorrer na próxima semana. Ele garantiu que não há uma manobra interna no partido para postergar a apreciação do caso, mas que o conselho não deve "atropelar" os procedimentos. "Nós temos interesse em se apurar o mais rápido possível essas denúncias, mas sem apurar as normais regimentais. Não vamos fazer nada no afogadilho", afirmou.

Algaci foi denunciado pela na série de reportagens Negócio Fechado, da Gazeta do Povo e RPCTV e admitiu ainda comprar notas fiscais para justificar a verba. O pedido de afastamento foi protocolado pelo presidente paranaense da Fundação Ulysses Guimarães e membro da legenda, Rafael Xavier.

Outra denúncia

Na semana passada, o nome do vereador voltou a ser mencionado em denúncias envolvendo dinheiro público. Matéria veiculada pela emissora RIC-TV trouxe entrevistas com dois supostos ex-funcionários do gabinete de Algaci Túlio, que afirmam que eram obrigados a devolver a maior parte dos salários à mulher do vereador. Segundo Marin, este caso não foi denunciado ao conselho de ética do partido. Por causa disso, essas suspeitas não devem ser apuradas em âmbito interno.

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