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O presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski, descartou nesta quinta-feira (11) que tenha havido falha de comunicação do governo nos anúncios a prefeitos feitos pela presidente Dilma Rousseff ontem.

Ele se reúne no final desta manhã com a presidente no Palácio do Planalto, a convite dela. Ontem, apesar de ter sido aplaudida no início de sua fala pelos presentes na plateia da 16ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília, Dilma ouviu gritos por revisão do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), não mencionada em seu discurso.

Pauta tradicional da CNM, que organiza o encontro, a ampliação dos repasses do fundo foi reivindicada pelo presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, nas tratativas que antecederam o evento.

Dilma anunciou R$ 20,4 bilhões para municípios, mas foi vaiada por dizer inicialmente que repassaria R$ 3 bilhões para educação e saúde.

Ziulkoski disse nesta quinta-feira que os prefeitos "estão muito focados na questão do FPM". "Embora o que foi anunciado ali representa até mais do que nós estávamos tentando no acordo, só não é permanente, é transitório, talvez faltou entendimento do plenário do que foi realmente anunciado."

Segundo ele, a marcha deste ano teve, "em termos concretos", mais anúncios do que nos anos anteriores. No ano passado, Dilma também foi vaiada pelos prefeitos --falava sobre a divisão das receitas dos royalties do petróleo, temas sensíveis na pauta dos prefeitos à época.

"Às vezes o governo anuncia planos que vão começar a ocorrer daqui a um ano, dois, três ou quatro. Mas muitos dos pontos ali que foram anunciados são objetivos e concretos. Por exemplo, uma parte de R$ 1,5 bilhão já entra em agosto. É concreto, é real", disse Ziulkoski.

"Isso ameniza a crise. A crise é muito séria, muito profunda", disse.

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