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Cascavel – O senador e candidato à Presidência da República pelo PDT, Cristóvam Buarque, afirmou ontem, em Cascavel, que vai manter a sua candidatura, mesmo que prejudique a costura de alianças partidárias nos estados. A principal frente de oposição, incluindo o PSDB, PFL, PSB e PP, à reeleição do governador Roberto Requião (PMDB) dependia de uma eventual desistência de Buarque. A verticalização impede que dois partidos que têm candidato à presidência – no caso, PSDB e PDT – se unam nos estados.

A manutenção de sua candidatura, segundo Buarque, não impede que o senador Osmar Dias (PDT) dispute o governo do Paraná e "com chances de impedir a reeleição" de Requião. Buarque esteve em Cascavel no mesmo dia que Geraldo Alckmin (PSDB), mas os dois candidatos cumpriram agendas diferentes. O pedetista participou de um encontro com professores, estudantes e partidários na Faculdade Assis Gurgacz, além de gravar um programa de entrevista a uma emissora de televisão local.

O senador disse que espera que a sua candidatura à seja referendada no dia 19 de junho, quando ocorre a convenção nacional do PDT. Apesar de as regras do TSE restringirem as alianças, Buarque disse que apóia a medida. "A verticalização é necessária e importante, mesmo que nesse momento seja prejudicial à minha candidatura, mas a médio prazo irá moralizar a política partidária no país." Sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador foi enfático. "Se compararmos com os governos anteriores, é um governo bom; mas se compararmos com as promessas de campanha, é uma administração ruim."

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