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Brasília - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) enviou ontem um ofício à presidência do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), requisitando informações sobre o suposto envolvimento de desembargadores da corte no esquema do mensalão do DEM.

O presidente do TJ-DF, Nívio Gonçalves, disse ontem ao presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ, ministro Gilmar Mendes, que enviará os esclarecimentos solicitados. "Hoje, o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, falando comigo, disse que estava mandando essas informações’’, afirmou Mendes. Para o presidente do Supremo, o caso é "extremamente grave e extremamente preocupante’’.

Os nomes de pelo menos três magistrados aparecem em conversas gravadas no dia 21 de outubro entre o governador José Roberto Arruda (DEM) e os então secretários da Casa Civil, José Geraldo Maciel, e de Relações Institucionais, Durval Barbosa, delator do esquema. Os desembargadores citados são: Getúlio Pinheiro Sousa, Romeu Gon­­zaga Neiva e José Cruz Macedo.

Relações pessoais

Nos diálogos, Arruda e Barbosa discutem processos de seus interesses que correm no Tribunal de Justiça e conversam sobre as relações pessoais que teriam com os magistrados. A reportagem procurou os desembargadores citados, mas foi informada pela assessoria de imprensa do TJ-DF que eles não se manifestariam sobre o caso.

Até o momento, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal se limitou a divulgar uma nota, na qual afirma que, "com serenidade e seriedade, o Poder Judiciário local cumprirá rigorosamente a Carta Magna’’.

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