A CPI do Mensalão começou a ouvir o ex-assessor da liderança do PP, João Cláudio Genu, pouco antes das 11h30m. De acordo com a lista apresentada pelo empresário Marcos Valério, Genu teria sacado R$ 4,1 milhões das contas de suas empresas publicitárias de setembro de 2003 a julho de e 2004.

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À Polícia Federal, Genu afirmou que o dinheiro era repassado ao líder do partido na Câmara, José Janene (PP-PR), e ao presidente do PP, Pedro Corrêa (PE). Ele disse que pegava dinheiro em espécie e levava em uma mala para a sede do partido em Brasília.

A CPI aprovou nesta terça-feira a convocação do procurador do Citigroup, Sérgio Spinelli Silva, e a solicitação de diversas informações financeiras dos fundos de pensão Petros (da Petrobras), Funcef (da Caixa Econômica Federal) e Previ (do Banco do Brasil).

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A votação de outros requerimentos foi adiada a pedido do relator, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), para que ele possa fazer uma revisão de todas os requerimentos já apresentados para dar "coerência no processo investigativo".

Os trabalhos da CPMI prosseguem na sala 6 da ala Nilo Coelho, no Senado.