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A presidente Dilma Rousseff conversou nesta terça-feira (31) por uma hora e meia com Fidel Castro. O encontro, ao qual ela disse que compareceria "com muito orgulho", foi na casa do líder cubano, logo depois do almoço privado entre Dilma, o atual presidente e irmão de Fidel, Raúl Castro, e os ministros dos dois governos.

Na conversa, relatada pelo assessor especial da presidência Marco Aurélio Garcia, passou pelos chocolates que a presidente levou como presente, o livro com dedicatória que recebeu e o papel do Brasil nas reformas econômicas que estão sendo iniciadas pelo governo cubano. Perguntado se o tema de direitos humanos foi tratado, Marco Aurélio foi breve: "O que tinha que ser dito, foi dito publicamente".

Dilma foi ao encontro de Fidel acompanhada do ministro das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota, do governador da Bahia, Jacques Wagner, e do próprio Marco Aurélio. Tomaram chá e água, antes da presidente sair - atrasada - para visitar o porto de Mariel, principal obra de infraestrutura em Cuba hoje, financiada pelo Brasil.

Ao ver a presidente entrar em sua casa, Fidel comentou que a imaginava mais baixa do que realmente é. Contou, também, que leu recentemente um livro sobre ela - mas não lembrava o nome.

Dilma lembrou que essa era a segunda vez que encontrava o líder cubano. A primeira foi em um congresso de economista em Havana em 1982. "Claro que Fidel não lembrava dela, foi um encontro entre várias outras pessoas", contou Marco Aurélio.

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