Eduardo Cunha, presidente da Câmara.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Um comprovante de depósito e e-mails anexados à denúncia que o Ministério Público Federal protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (20) reforçam as acusações contra o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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‘Eu preciso que você me pague’, disse Cunha a delator, segundo Procuradoria

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Um dos documentos entregues é a reprodução de um comprovante de transferência bancária via TED feito no dia 31 de agosto de 2012. O dinheiro saiu da conta da Treviso Empreendimentos e foi para a Igreja Evangélica Assembleia de Deus. O valor registrado no documento é de R$ 125 mil.

Nos anexos da denúncia há ainda cópia de um e-mail em que uma pessoa ligada ao delator Julio Camargo confirma que será feito pagamento de R$ 250 mil em agosto de 2012. Os repasses à igreja são citados na denúncia contra Eduardo Cunha.

Segundo Julio Camargo, a doação fazia parte da propina negociada com o deputado para facilitar contratos de empresas com a Petrobras. No total, a denúncia do MPF diz que o esquema que teria Cunha como participante recebeu US$ 40 milhões em propinas.

A denúncia da PGR é analisada pelo ministro do STF, o relator Teori Zavascki. Nesta sexta-feira (21), Zavascki determinou que Cunha e o senador Fernando Collor (PTB-AL) sejam notificados para apresentar suas defesas sobre as denúncias em 15 dias.