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O empresário Oscar Maroni Filho, proprietário do Oscar’s Hotel e da Boate Bahamas, quer se lançar candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Partido Trabalhista do Brasil (PT do B).

Integrantes de sua equipe que participarão da campanha dizem que, ideologicamente, o modelo de Maroni será o ex-presidente da República Jânio Quadros.

O anúncio de sua pré-candidatura à prefeitura deve ocorrer na terça-feira (9). O presidente municipal e vice-presidente nacional do PT do B, Antonio Rodriguez Fernandez, ressalva, entretanto, que a legenda ainda não possui candidato definido e que o nome de Maroni ainda será submetido à convenção do partido em junho de 2008.

Antonio Rodriguez Fernandez diz que irá ao anúncio da filiação de Maroni, mas indagado se o empresário é um bom nome para a prefeitura, responde: "É um bom nome para vereador. Se as eleições fossem hoje, ele estaria eleito".

Assessores do empresário dizem que a escolha de um partido pequeno se deve à possibilidade de Maroni sair como candidato à prefeitura. Antes da decisão, o dono do Bahamas chegou a conversar com alguns partidos, entre eles, PTB, PTC, PTN e PR.

Sobre as acusações contra o empresário, o presidente municipal do PT do B diz que não o discrimina por isso. "As acusações não se concretizaram. Não houve uma condenação. Ele é uma pessoa polêmica que briga pelos seus ideais", definiu Fernandez. Segundo ele, a filiação do empresário deve ser enviada ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo ainda nesta semana.

Na Justiça

Na terça-feira passada (2), a Justiça concedeu habeas-corpus a Oscar Maroni, permitindo que ele deixasse a cadeia. O empresário estava preso desde 14 de agosto. Ele é acusado de favorecimento e exploração da prostituição, formação de quadrilha e tráfico de pessoas.

A vida de Maroni se complicou depois da tragédia com o avião da TAM, na região do Aeroporto de Congonhas, dia 17 de julho. O Oscar’s Hotel, que ele construiu, está muito próximo da rota dos aviões. A prefeitura viu irregularidades na obra e mandou fechar o estabelecimento.

O empresário chegou a provocar o prefeito Gilberto Kassab (DEM) e a protestar contra o fechamento, mas, no final de setembro, pediu em carta desculpas a Kassab.

A licença de sua boate também foi cassada e a prefeitura colocou blocos de concreto na porta. "Eu sou um morto-vivo da TAM. Estão tentando matar a minha dignidade", afirmou, na ocasião.

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