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Antes de saber que oficialmente a CPI dos Correios estava prorrogada até abril, o relator da comissão, Osmar Serraglio (PMDB-PR), defendeu mais tempo para as investigações. No entanto, contou que preferiu ficar isento na guerra pela retirada de assinaturas, porque o plenário da comissão ficou dividido. Ele observou que a CPI ampliou o foco da apuração e calculou que só para tratar dois fundos de pensão seria preciso mais um ano.

- É um azar nosso que a CPI funcione em véspera de ano eleitoral - lamentou Serraglio - Mas as investigações sobre os fundos e o Instituto Brasileiro de Resseguros não têm como acabar em dezembro.

O deputado se queixou da falta de colaboração de algumas instituições nas investigações, sem citá-las, e reclamou do fato de muitos depoentes recorrerem ao hábeas-corpus para se apresentarem à CPI.

- O presidente Lula pode ter intenção de que tudo seja investigado. Mas tem gente dentro das instituições que tem dificultado as investigações.

Segundo Serraglio, o relatório final certamente incluirá as relações entre o PSDB e o empresário Marcos Valério, que ficaram fora do reletório preliminar do deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).

- Fatos não se escondem. A visão do PT é de vigilância política. A nossa, é de investigação - afirmou.

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