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"A Lei da Ficha Limpa presta inequívoca homenagem aos princípios da probidade administrativa e moralidade, que constituem, a meu ver, o próprio cerne do regime republicano", votou, no início da noite de hoje, o ministro Ricardo Lewandowski, abrindo vantagem de 4 votos a 1 no julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) pela aplicação da lei nas eleições de outubro.

Votaram até agora o ministro-relator, Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia, Joaquim Barbosa e Lewandoski pela aplicação imediata da lei. Apenas o ministro José Antonio Dias Toffoli votou até o momento pela aplicação da lei só a partir do próximo ano.

Os ministros julgam a validade da Lei da Ficha Limpa a partir de um recurso apresentado por Joaquim Roriz (PSC), impedido de concorrer ao governo do Distrito Federal pela Justiça Eleitoral por ter renunciado ao mandato de senador, em 2007, para escapar de um processo disciplinar. O então senador havia sido flagrado em conversa telefônica interceptada pela Polícia Federal (PF) supostamente negociando a partilha de dinheiro de propina. São dez os ministros em exercício no STF.

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