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O senador Aécio Neves (PSDB), candidato à Presidência da República, fez nesta segunda-feira (18) críticas ao combate à pobreza tendo como única ferramenta a transferência de renda, principal instrumento do Bolsa Família.

Aécio afirmou que, se eleito, criará um programa que compreenda "a pobreza numa dimensão maior", incluindo a melhoria de infraestrutura e de serviços públicos disponíveis. "Diferente do que o PT acredita, que a pobreza depende apenas da ausência de renda, nós queremos compreender a pobreza numa dimensão maior. A renda é um componente fundamental, mas também compreendê-la na ausência de serviços de qualidades, minimamente dignos e de oportunidades", disse ele, após encontro com candidatos do PSDB no Rio.

Aécio afirmou que o programa, nomeado Família Brasileira, criará cinco "níveis de carência" que levam em consideração, além da renda, a infraestrutura da casa da família, bem como nível de vulnerabilidade social dos jovens. A proposta é criar mecanismo para o combate desses problemas de diversas formas, e não apenas através da transferência de renda, disse o tucano.

"Vamos entrar num nível de detalhamento que os programas não entraram até hoje.Classificando esses níveis de carência, cabe ao Estado atuar em várias frentes para reduzir a carência. [...] Nossa proposta, diferente do PT, não busca apenas administrar e conviver com a pobreza, mas busca sua superação efetiva", afirmou Aécio.

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