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Alvaro Dias pediu licença para se dedicar à campanha e evitar comentários dos adversários | Josué Teixeira/ Gazeta do Povo
Alvaro Dias pediu licença para se dedicar à campanha e evitar comentários dos adversários| Foto: Josué Teixeira/ Gazeta do Povo

Dos candidatos paranaense a cargos majoritários que já exercem mandato, somente o senador Álvaro Dias (PSDB) decidiu se licenciar do cargo para disputar as eleições. Ele disputa a reeleição. Colegas de Dias no Senado, Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT) informaram que não vão pedir licença . Beto Richa (PSDB), que também busca mais um mandato consecutivo, ainda não definiu se tirará ou não licença. No plano nacional, nem Dilma Rousseff (PT) nem Aécio Neves (PSDB) vão deixar seus cargos durante as eleições.

Dias formalizou um pedido de licença para os próximos quatro meses na segunda-feira. "Não quero que digam que estou recebendo sem trabalhar", justificou o senador em entrevista à Gazeta do Povo. A duração do período vai até o início de dezembro, portanto, depois do período eleitoral. Em seu lugar, assume o primeiro suplente, Wilson Matos (PSDB), diretor do Centro Universitário Cesumar, de Maringá. Será a última oportunidade de Matos assumir oo posto ocupado por Dias: se for reeleito, o primeiro suplente do tucano será o empresário Joel Malucelli (PSD).

Já seus colegas de Senado, os candidatos a governador Requião e Gleisi, não vão se licenciar para a disputa. Os dois devem ser beneficiados pelo regime de "esforço concentrado" no Congresso: durante o período eleitoral, o Senado realizará somente duas sessões ordinárias, de presença obrigatória para os parlamentares, na primeira semana de cada mês.

A assessoria do peemedebista disse que, como há o "esforço concentrado", não haverá incompatibilidade de tempo entre as funções de senador e candidato. Já a assessoria da petista disse que a candidata "não vê necessidade" na licença.

Já Richa ainda não decidiu se vai ou não se licenciar do governo do estado para se dedicar à campanha pela reeleição. Caso deixe o governo, quem assumiria a cadeira seria Flavio Arns (PSDB).

No plano nacional, Aécio chegou a anunciar que se licenciaria do Senado para se dedicar à campanha. Entretanto, voltou atrás e decidiu ficar no parlamento – mantendo, inclusive, sua estrutura de gabinete. Ele deve abrir mão de seu salário, de R$ 26.723,13. Segundo a assessoria do candidato, pesou em sua decisão do candidato a possibilidade de suar a tribuna do Senado para apresentar posicionamentos e se defender de eventuais ataques.

A reportagem consultou a assessoria de imprensa da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) sobre a possibilidade de licença, mas foi informada que esse assunto ne"sequer está em pauta".

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