Em coletiva neste domingo (2), Fruet disse que depende de conversa com PDT para definir se apoiará alguém na disputa do 2.º turno. Extraoficialmente, sabe-se que a posição de Ratinho Jr também influenciará a decisão do atual prefeito de Curitiba.| Foto: Luis Henrique Sciamanna/Gazeta do Povo

Encerrada a apuração do primeiro turno das eleições municipais, nenhum dos candidatos derrotados à prefeitura de Curitiba manifestou apoio aos oponentes que vão disputar o segundo turno. O comando da capital paranaense para o período de 2017 a 2020 será disputado entre Rafael Greca (PMN) e Ney Leprevost (PSD). Com exceção de Requião Filho (PMDB), todos os demais disseram que ainda discutirão com suas bases eleitorais para definir antes definir apoio a um ou outro candidato.

CARREGANDO :)

Opositor do governador Beto Richa (PSDB) na Assembleia Legislativa, Requião Filho postou um vídeo no Twitter agradecendo os votos recebidos e dizendo que, a partir desta segunda-feira (3), volta à casa legislativa para fazer fiscalizar Richa e o que ele chamou de “candidatos do governador”.

Leprevost desbanca Fruet e fará segundo turno contra Greca em Curitiba

Leia a matéria completa
Publicidade

Tadeu Veneri (PT) também disse que nenhum dos dois candidatos se alinha às ideias e às propostas da sua campanha. Mas disse que ainda “aguardará o posicionamento oficial do Partido dos Trabalhadores” sobre o assunto.

Indefinição também foi a tônica da nota da candidata Maria Victória (PP). No texto, a filha da vice-governadora Cida Borghetti informou que “se reunirá nos próximos dias para avaliar o posicionamento no segundo turno”. Pela lógica, seu apoio tende a ficar com Rafael Greca – uma vez que o candidato do PMN foi apoiado por Beto Richa. Mas os dois representantes do segundo turno têm apoio dentro do Palácio Iguaçu, sede do Governo do Estado. Ney Leprevost recebeu apoio do secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Jr.

É justamente o apoio de Ratinho que torna nebulosa a posição do atual prefeito Gustavo Fruet (PDT) para o segundo turno. O secretário do governo Richa e o atual prefeito disputaram as eleições em 2012, embate que os colocou em lados opostos desde então. Logo após a divulgação do resultado do primeiro turno, o pedetista afirmou que ainda vai se reunir com o seu partido. “Não há nenhuma definição de apoio no segundo turno”, disse em entrevista coletiva.

Os candidatos Xênia Melo (Psol) e Ademar Pereira (Pros) ainda não se manifestaram sobre o assunto após a definição do primeiro turno.

Publicidade