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• 15 de janeiro de 2006 – A Gazeta do Povo publica reportagem sobre o grande número de filiados do PCdoB em Reserva, na região dos Campos Gerais. Em apenas cinco meses, o presidente local do partido, Nélson Renato Vosniak, filiou 238 pessoas, transformando a cidade no maior reduto de comunistas do estado. À noite, o então presidente da Câmara de Vereadores da cidade e adversário político, Flávio Hornung Neto, mata Vosniak com três tiros.

• 16 de janeiro de 2006 – Hornung se apresenta à delegacia de Reserva pela manhã e entrega a suposta arma utilizada no crime. O vereador confessa ser o autor dos disparos, mas alega legítima defesa. À tarde, ele pede licença por 45 dias de seu cargo na Câmara.

• 17 de janeiro de 2006 – Solicitada a prisão preventiva do assassino confesso pela Polícia Civil.

• 18 de janeiro de 2006 – Expedida a prisão preventiva de Hornung, que fica foragido da polícia por 13 dias.

• 1.º de fevereiro de 2006 – O vereador consegue uma liminar, concedida pelo Tribunal de Justiça (TJ) do estado, impedindo a sua prisão.

• 2 de fevereiro de 2006 – Hornung volta a Reserva e assina um termo se comprometendo a comparecer a todas solicitações da Justiça e a permanecer na cidade. À tarde, ele pede licença do cargo de vereador por 30 dias.

• 23 de fevereiro 2006 – Após ser adiada uma semana antes por falta de quórum, a Câmara de Reserva rejeita a abertura do processo de cassação contra Hornung.

• 9 de março de 2006 – Hornung retoma suas atividades como vereador.

• 15 de março de 2006 – Entregue o relatório final da Polícia Civil à Promotoria de Justiça da cidade, apontando o vereador como autor do assassinato de Vosniak.

• 28 de março de 2006 – O Ministério Público denuncia criminalmente o vereador por homicídio qualificado, porte ilegal de arma e por duas tentativas de homicídio qualificado.

• 9 de maio de 2006 – Hornung presta depoimento à juíza da cidade e afirma que agiu em legítima defesa.

• 10 de julho de 2006 – Na primeira audiência das testemunhas de acusação, o repórter Giovani Welp Pinto, que estava no carro de Vosniak no momento do crime e levou dois tiros, muda sua versão apresentada à Polícia Civil. No depoimento no fórum de Reserva, confirma a versão de legítima defesa alegada por Hornung.

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