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Recomeçaram às 5h30 deste domingo (1º) as buscas por vítimas do acidente com o Boeing 737 da Gol que caiu em Mato Grosso, na tarde de sexta-feira (29), com 155 pessoas a bordo. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), sete mitilares passaram a noite na área do acidente e 200 homens da Força Aérea Brasileira (FAB) estão trabalhando no local. As equipes de resgate vão abrir clareiras na área, de mata fechada, para localizar as vítimas do pior acidente aéreo da história no Brasil.

Seis peritos do Instituto Médico Legal (IML) de Brasília embarcaram neste domingo para a Fazenda Jarinã para ajudar na identificação dos corpos das vítimas. Os laudos sobre o acidente devem ficar prontos em até três meses e devem explicar como o Boeing colidiu com um jato Legacy, que levava dois pilotos e cinco passageiros de São José dos Campos, interior de São Paulo, para os Estados Unidos.

Em mais de nove horas de depoimento à polícia, que começou na noite de sábado (30) e terminou na madrugada deste domingo (1.º), os sete ocupantes do Legacy sustentaram a mesma versão: ninguém percebeu a aproximação da outra aeronave.

O piloto do Legacy, Joseph Lepore, e o co-piloto, Jan Palldino, disseram que, no momento da colisão, mantinham contato com a torre de controle. De acordo com o delegado Anderson Garcia, que ouviu os comandantes, apenas a perícia nos aviões e as informações das torres de controle poderão dar respostas sobre as causas da colisão.

No depoimento, os tripulantes informaram que o Legacy voava a uma velocidade de aproximadamente 800 km/h. 'Eram condições normais de vôo para as duas aeronaves', disse o delegado. A colisão aconteceu a 37 mil pés de altura (cerca de 11.200 metros), mas não teve grande impacto, segundo os depoimentos.

O Boeing foi localizado na manhã de sábado (30) e, no início da noite, Anac informou que a FAB não havia encontrado sobreviventes.

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