MP e TC farão parte da comissão de sindicância da Assembleia

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A comissão de sindicância da Assembleia Legislativa terá quatro membros de órgãos externos. Dois membros do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e dois do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) irão se juntar aos deputados que vão investigar as irregularidades da Assembleia. O anúncio foi feito pelo presidente da Casa, Nelson Justus (DEM), nesta quarta-feira (24). As denúncias da publicação de diários avulsos (sem data e sem numeração) e da contratação de funcionários fantasmas foram feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPC-TV.

Caberá ao MP e ao TCE indicar os quatro membros para a sindicância. Além disso, a Assembleia ainda não definiu quem serão os parlamentares que farão parte da comissão que irá investigar o próprio Legislativo.

Assista à reportagem em vídeo:

Deputados cobram explicações

Alguns deputados cobraram explicações da Assembleia sobre o desencontro de informações dos diários avulsos. Um dos casos foi o do deputado Neivo Beraldin (PDT). Ele pediu esclarecimentos sobre as supostas exonerações em seu gabinete. Beraldin afirmou que não demitiu 53 funcionários em apenas um dia. A informação constava no diário avulso de 31 de outubro de 2006. O deputado apresentou uma certidão da Casa afirmando que tinha apenas 23 funcionários no gabinete na época.

Uma das possíveis explicações pode ter sido o fato de contratações e exonerações de funcionários terem sido feitas por meio de atos secretos.

Assista à reportagem em vídeo:

PF no caso

A Polícia Federal (PF) no Paraná instaurou nesta quarta-feira (24) um inquérito para investigar as denúncias de irregularidades na Assembleia Legislativa do Paraná. Segundo a assessoria de imprensa da PF, o inquérito foi instaurado para apurar os supostos crimes contra a ordem tributária denunciados pela série Diários Secretos.

Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.