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O Governo do Paraná preferiu analisar melhor o projeto que concederia à iniciativa privada a administração de radares nas rodovias do estado após a polêmica provocada pela proposta. Nesta segunda-feira (25), o Executivo retirou da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) o projeto, que havia sido enviado ao Legislativo na semana anterior. Com isso, a ideia pode ser abandonada ou reapresentada futuramente com outro texto. O recuo acontece depois do próprio líder do governador Beto Richa (PSDB) na Assembleia, Ademar Traiano (PSDB) ter criticado a iniciativa.

Por meio da assessoria de imprensa, o governo limitou-se a dizer que pretende "rever" a medida.

Basicamente, o texto do projeto de lei revoga duas leis estaduais -- sancionadas pelos ex-governadores Jaime Lerner e Roberto Requião (PMDB). Com isso, na prática, empresas privaas poderiam operar os radares em estradas estaduais e ficar com parte do dinheiro arrecadado com as multas. Atualmente, esse serviço é realizado pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER).

Redução das mortes

Na semana passada, o diretor-geral do DER, Nelson Leal Jr., afirmou que o projeto tinha como objetivo prevenir mortes e negou que pudesse criar uma indústria da multa no estado. "É muito difícil ter pessoal capacitado para atuar no estado todo na operação dos radares. São 12,4 mil quilômetros de rodovias estaduais", afirmou Leal Jr.

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